segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A triste situação do América-RJ

Com salários atrasados e muitas reclamações sobre as condições para treinamento, os jogadores do América-RJ entraram em campo no sábado, para enfrentar o Boavista, pela Copa Rio, em Edson Passos, com uma faixa de protesto. “Estamos abandonados, mas jogaremos por vocês!”, dizia a faixa em recado para a torcida que prestigiou a vitória de 2 a 1.

Os jogadores reclamam de salários atrasados, falta de médicos no dia a dia, falta de uniformes para os treinamentos e do péssimo estado do gramado.

Jancarlos, capitão do time, explicou o protesto:

- A diretoria tinha que dar mais atenção pra gente, na estrutura, no treinamento, no dia a dia. Temos dificuldades para treinar por causa do campo, às vezes com departamento médico. Atrasar salário faz parte do futebol, mas acho que eles deviam dar mais atenção pra gente aqui. Por isso que hoje entramos com a faixa, cobrando isso da direção – declarou o lateral.

Em quatro rodadas da Copa Rio, o América tem dois empates, uma derrota e uma vitória. A competição dá vagas na Copa do Brasil e na Série D do Campeonato Brasileiro.


terça-feira, 6 de março de 2012

Meus avós meus melhores amigos

Na década de 1980, durante o Natal, eu recebi inesperadamente de meus avós Jasiel Guedes Pinto e Maria Helena Coutinho Guedes o melhor presente do mundo: Um forte Randall Playmobil. É impossível descrever quantas batalhas aconteceram entre estas paliçadas alimentadas pela minha imaginação infantil.

Meus avós me acompanharam por toda infância, adolescência e durante a fase adulta. Minha avó alimentou meu interesse pela leitura. Graças a esta semente hoje eu curso o Mestrado em História na UFJF. Meu avô sempre foi meu melhor amigo. É com ele que eu divido as decepções e alegrias do Botafogo, aprecio as coisas simples da vida como uma caminhada com os cachorros e, acima de tudo, morro de rir dos causos do Bagunça e Oswaldo.

Hoje tenho este forte montado na minha sala para ter sempre presente uma parte dessa infância mágica e um símbolo da amizade eterna de meus avós.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Os últimos anos de Garrincha!


dolo do Botafogo, onde surgiu para o planeta com os primeiros títulos e dribles. Ídolo da Seleção Brasileira, onde ganhou a unanimidade ao brilhar na campanha do bicampeonato mundial de 1958 e 1962. Mané Garrincha, ídolo dos torcedores de todos os clubes, supercraque das pernas tortas que encantou os fãs com dribles desconcertantes, rodou o mundo e acabou sua carreira no Olaria, time do subúrbio do Rio de Janeiro. Lá, protagonizou seus últimos lances no futebol.

O ponta-direita conquistou multidões excursionando com o Glorioso e em suas brilhantes apresentações com o time canarinho. Em 1972, ao 38 anos, Mané não jogava uma partida oficial havia dois anos. Seu nome continuava com força. Então, o Olaria viu ali uma oportunidade. Com a ajuda de empresários ligados ao clube, bancou a contratação do craque, e o camisa 7 mais famoso do mundo vestiu a camisa azul e branca. Heitor Bellini, que hoje é presidente do clube, lembra como era estar no mesmo lugar que o craque.

- A gente ficava na beira do campo, olhando o Garrincha. Aquilo, pra gente, os garotos do Olaria, era uma coisa de outro mundo.

Quase 50 mil pessoas viram a estreia de Garrincha pelo Olaria, no Maracanã. O adversário era o Flamengo, que dez anos antes, em 1962, tinha sido arrasado por Mané na decisão do estadual. O empate em 1 a 1 não teve gol do ponta-direita, mas uma sequência de fotos do jornal "O Globo" do dia seguinte mostrava um drible fantástico de Garrincha.

Durante o ano de 72, o Olaria viajou muito pelo Brasil, para fazer uma série de amistosos. O astro do time atraía atenção, e muitos times pagaram só para enfrentar Garrincha. Beto, o goleiro daquele Olaria, lembra o espírito do craque:

- Ele falava para não sair de perto dele, porque tudo que ganhasse ia dividir comigo. Aí eu não descolava dele! Depois, eu dividia com o pessoas: "Olha, o Mané deixou isso aí pra gente" - contou o goleiro.

Em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, o Olaria enfrentaria o Comercial-SP, num amistoso. Um chute de longe, depois do rebote do goleiro Paschoalin em um cruzamento, e o gol de número 283 da carreira de Garrincha. A última vez que ele balançou as redes num jogo oficial, naquele 2 a 2 contra o Comercial. O goleiro Paschoalin, apesar de ter sido vazado, não ficou triste.

- O Garrincha não parecia ser jogador, uma pessoa famosa. Hoje, eu fico feliz de ter tomado um gol dele. Ele tinha a condição técnica dentro de si, mas já não tinha corpo para aquilo. Mas o pouquinho que ele fez, foi o bastante para podermos rever o que ele tinha feito - disse o goleiro.


Despedida do futebol

O último jogo de Garrincha aconteceu num feriado de sete de setembro, em 1972. A Caldense, clube mineiro da cidade de Poços de Caldas, comemorava 47 anos de fundação. Quem não comemorava nada naquele dia era Hildo, o lateral-esquedo escalado para marcar o craque. Ele garante que não deu moleza para Mané, mas J. Lopes, meio-campo da Caldense naquele jogo, conta que não foi bem assim.

- O Garrincha deu uma balançada nele! Ele não quis falar porque ficou com vergonha - brincou J. Lopes.

O meio-campo lembra com carinho do dia em que conheceu o ídolo Mané Garrincha:

- Um dia muito especial, com agitação desde cedo. O Garrincha chegou, não sei se atrasado porque ficou dando entrevistas. Ele atravessou o campo, e a massa inteira bateu palmas para ele. Eu não sabia que era o último jogo de Garrincha. Depois que fiquei sabendo, estou até mais orgulhoso.

A Caldense venceu o jogo por 5 a 1, e Garrincha desceu as escadas para o vestiário pela última vez como profissional. Em 73, uma partida festiva foi organizada no Maracanã, o jogo da gratidão, para homenagear o craque. Mané Garrincha morreu em 1983, aos 49 anos de idade, vítima do alcoolismo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os 10 maiories vexames do Flamengo










O goleiro Bruno, ídolo de milhões de Flamenguistas, depois de justificar a violência contra a mulher tornou-se personagem de um assassinato. Ele, junto com outros dois comparsas assassinaram a jovem Eliza Samudio, atriz pornô e ex-amante do jogador. Com requintes de crueldade a jovem foi torturada, estrangulada e morta. Teve seu corpo despedaçado e devorado por cachorros da raça Pittbull.

O delegado titular da 38ª DP (Brás de Pina), Luiz Alberto Andrade, afirmou ter acertado com a defesa do jogador Adriano que ele irá depor até quarta-feira no inquérito que apura transações financeiras do atleta com traficantes da Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão. O atacante do Flamengo viajou no domingo para a Itália na tentativa de escapar da justiça.
Foragido, o flamenguista só voltou depois que a precária justiça brasileira deixou a história de lado.

O jogador Vagner Love, atacante do Flamengo, foi convocado a prestar esclarecimentos à polícia, após ser flagrado em um baile funk na Rocinha escoltado por traficantes da favela. As imagens de Vagner Love na Rocinha foram feitas uma câmera escondida no dia 27 de fevereiro e exibidas no último domingo (13), no Fantástico. O vídeo também mostra uma arma de fabricação sueca, usada pelo Exército norte-americano em guerras. Segundo a Polícia Civil, trata-se de uma AT-4, utilizada nos confrontos do Iraque e do Afeganistão. Segundo o jogador: "nunca vou deixar de frequentar a minhas origens, minhas raízes”. Poisé artilheiro do tráfico, esta é a origem ou raiz da maioria dos urubus.

Em 1998, no Campeonato Brasileiro, os dirigentes fizeram uma promoção de ingresso e prometeram devolver o dinheiro caso o clube não vencesse a Portuguesa. Resultado: Lusa 3 a 2


Fla 1 x 4 Vasco – Semi-final Campeonato Brasileiro 1997 – 03/12/1997

Em 1997, o Fla mais uma vez montou um time que chegava nas decisões, porém, não levava. No início do ano, ainda com Romário no elenco, o Fla havia perdido a Copa do Brasil para o Grêmio em pleno Maracanã. Para o Brasileirão, o Mengo contava com Sávio (vendido para Espanha durante o torneio), Lúcio (ex-Goiás), Iranildo (ex-Botafogo), Juan na zaga (sim, ele mesmo) e também somava em campo perebas e falcatruas lendárias como Júnior Baiano, Athirson, Piekarski e Jamir.

No final, Renato Portaluppi, em seu canto de cisne, foi sacado do banco urubu para tentar operar um milagre, mas era tarde. Rubro-negros tiveram que ver os bacalhaus partirem para a decisão (e posterior título) após uma exibição de gala.

Penalty de cavadinha humilhante de Loco Abreu acaba com a era de robalheira e encerra o almejado sonho do Urubu de ser, assim como o Botafogo Tetra-campeão Carioca.

O Flamengo inventou o título de 1987 que perdeu para o Sport Recife. A Taça de Bolinhas seria dada em definitivo ao clube que conquistasse o Brasileirão três vezes consecutivas ou cinco alternadas. Naquele ano, o Flamengo foi campeão do módulo verde da Copa União, e o Sport venceu o módulo amarelo. O regulamento previa cruzamento entre os dois primeiros colocados de cada torneio, mas Flamengo e Inter (o vice-campeão do módulo verde) se recusaram a disputar o quadrangular com Sport e Guarani. A CBF declarou o time de Recife campeão, decisão que foi confirmada em maio de 1994 em uma sentença do Tribunal Regional Federal.

Na Copa do Brasil em 2004 o Flamengo decidiu o título em dois jogos com um time paulista sem expressão, o Santo André. No primeiro jogo em São Paulo o Flamengo arrancou um empate de 2x2 e ficou na expectativa de um empate sem gols ou 1x1 para ser campeão. Mais uma vez a arrogância flamenguista dava o título como certo. Afinal o Santo André "era um timinho" sem expressão no futebol nacional. Resultado: Santo André 2x0. O time paulista, com toda humildade que o Flamengo desconhece, silenciou o Maracanã naquele 30 de junho e deixou dois gols entalados, até hoje, na garganta da urubuzada.

Em 15 de novembro de 1972, dia do aniversário do clube, o Botafogo lhe impôs uma humilhante derrota por 6x0 pelo Campeonato Brasileiro. Três gols de Jairzinho, sendo um de letra.

Em 1997 Joel Santana treinava o Botafogo e classificou a equipe, por antecipação, para decidir a Taça Guanabara. O Flamengo precisava ganhar o alvinegro para disputar o título contra o próprio Botafogo num jogo extra. Joel escalou um time de reservas que não se intimidou com Romário, Sávio e Cia. Resultado: Botafogo 1X0 e menguinho chorando.

domingo, 9 de outubro de 2011

Campeonato brasileiro 2011 - vencendo o pessimismo apesar de Caio Jr.

Absurdo erro de planejamento no início do Campeonato Brasileiro (e do ano), começando com um elenco fraco e cheio de garotos, além de jogadores retornando de graves lesões (Fábio Ferreira e Maicosuel). Jefferson, Lucas (Cidinho), Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Lucas Zen; Arévalo, Marcelo Mattos (Alex), Thiago Galhardo (Bruno Tiago), Maicosuel e Cortês; Caio. Este o time da estreia, derrotado pelo Palmeiras. Até entrosar com os reforços, pontos preciosos se foram.

- Ausência de substitutos à altura para Jefferson e Loco Abreu. Era sabido que os dois perderiam muitos jogos por causa da Seleção Brasileira e da uruguaia. E a reposição não foi no mesmo nível. Renan comete erros em diversos jogos (Ceará, Atlético-GO, São Paulo, Bahia) e falta um substituto para Loco Abreu (sem contar que Caio Junior, muitas vezes, não pôs o reserva natural, Alex).

- Falta de opções no elenco. Alessandro (mesmo criticado), Gustavo, Lucas Zen, Everton, Caio e Alex. Com quem mais dá para contar? Talvez, Bruno Tiago, se repetir o futebol do início do ano, com pegada na marcação e velocidade. De resto, Renan, Marcio Azevedo, Somália, Araruama, Léo, Felipe Menezes, Alexandre Oliveira e Thiago Galhardo não aproveitaram suas oportunidades. Este último ainda é jovem e pode evoluir, como Cidinho e Willian.

- Caio Junior implantou um estilo de jogo bonito e eficiente. Soube ter estratégia para poupar jogadores e evitar lesões. Mérito. Mas peca muito nas substituições. Falta saber mudar (positivamente) a cara do jogo. E sua estratégia falha fora de casa: com os meias muito abertos, os volantes ficam sobrecarregados na marcação e não podem "organizar" o time, como fazem em casa. Os laterais ficam sem saber a quem marcar. Sobra muito espaço para o adversário dominar a bola e o jogo. Um erro tático. O outro, talvez mais importante, é comportamental, aceitar passivamente o ritmo do rival.

- Jogo aéreo falho. Ter apenas Antônio Carlos, Fábio Ferreira, Marcelo Mattos e Cortês (?!) para brigar no alto (como contra São Paulo e Bahia) é um convite a levar gols. E, na frente, dificilmente vai sair algo.
- Falta de poder nos bastidores. O clube é incapaz de adiar partidas ou ter formas de suprir a ausência de seus principais jogadores, convocados, ou até mesmo de seu estádio. Jogos no Chiqueirão (derrota para o Corinthians e empate com o Bahia) e no Engenhão sem sua capacidade máxima (empate com o São Paulo) custaram sete pontos.
Estes, alguns dos erros do Botafogo no Campeonato Brasileiro. Quem ler esse texto, pode achar que lutamos contra o rebaixamento. Não, somos o quarto colocado, a 4 pontos do líder, com um jogo a menos. Ainda que tenha havido falhas, os acertos superaram. E é por isso que nós continuamos acreditando! Se não for sofrido, não é Botafogo.
O torcedor botafoguense sabe que seu clube é capaz de bobear de forma incrível em jogos fáceis e se superar em "pedreiras". Logo, uma vitória sobre o Corinthians não seria surpresa. Esquecendo essa partida, sobram dez jogos. Veja se não é possível acreditar, com esta tabela: Atlético-PR (C), Santos (F), Avaí (F), Cruzeiro (C), Figueirense (C), Vasco (C), América-MG (F), Internacional (C), Atlético-MG (F) e Fluminense (C). São 30 pontos em disputa, muitos contra time que devem não ter mais aspirações!

Na discussão unicamente de futebol (não vamos entrar no mérito da administração do clube, boa, ou do apoio da torcida, que deveria ser maior), não é apenas a tabela que nos dá esperança. Nos orgulhamos de ter o melhor goleiro do Brasil, titular da Seleção Brasileira (Jefferson), uma boa dupla de zaga, o melhor lateral-esquerdo do campeonato, dois ótimos volantes (por mais que Marcelo Mattos venha bobeando) e dois meias diferenciados (que podem e devem chamar mais a responsabilidade). E dois jovens atacantes promissores no banco (Caio e Alex). Precisamos que Lucas e Herrera voltem a jogar bem.

E, para completar, temos Loco Abreu. Com seu futebol e gols, já compensa suas limitações. Mas, o principal, é a mentalidade e a personalidade que tem. Loco Abreu inspira confiança, poder, pensamento positivo, vitória, conquista. Um contraste fundamental com o tradicional pessimismo botafoguense. Portanto, inspire-se no ídolo e deixe a desconfiança de lado. Como diz a nova campanha do clube "Tem que ter Paixão", até mesmo para acreditar quando os outros não acreditam mais ou quando o gol da vitória bate no travessão e sai. Não custa acreditar e empurrar até o fim, bater no peito e dizer: "Estou com o Botafogo e não abro!". Quem sabe, a frustração de hoje não vira alegria em dezembro...

sábado, 8 de outubro de 2011

Renato Gaúcho - o maior idiota de todos os tempos


No Rio não há dúvidas de que Renato Gaúcho é o maior idiota que já existiu. Sem caráter, fanfarrão e sem a menor moral este arremedo de jogador e técnico fracassado conseguiu sacanear todos os clubes por onde passou.

Em 1992 vendeu-se para o Flamengo comemorando a derrota de seu próprio time em um churrasco promovido pelos urubus. Foi afastado do Botafogo mesmo antes da final. Para qualquer pessoa com o mínimo de inteligência o futebol mediocre apresentado naquele dia, somado ao ato indecente de comemorar a goleada sobre seu próprio time em um churrasco são provas incontestáveis de sua falta de caráter.
Renato Gaúcho fingindo levar um drible do combalido Júnior

Em 1996 este jogador barrigudo foi uma das principais causas da maior derrota dos tricolores, seu ingresso na segunda e, consequentemente, terceira divisão. O tricolor das laranjeiras só voltaria para a elite do futebol após uma virada de mese que o teletransportou magicamente para a primeira divisão.

Como se não bastasse este imbecil ainda levou os simpáticos bacalhais também para a segunda divisão. Ele nunca havia jogado no clube da colina (para a sorte deles) mas, infelizmente, os cruz maltinos contrataram-no como técnico. Desta vez este incompetente (não é a toa que ele saiu do grêmio em 2011 vaiado), conseguiu levar o Vasco pela primeira vez para a segunda divisão.